No dia 29.06.2020, o chefe da polícia de Detroit, James Craig, admitiu que a tecnologia de reconhecimento facial identifica suspeitos incorretamente 96% das vezes, conforme reportado pelo site Vice. O chefe da polícia de Detroit afirmou que se fosse usado exclusivamente o software de reconhecimento facial, “não seria possível resolver os casos 95-97% das vezes”. O pronunciamento foi realizado após a ACLU, a American Civil Liberties Union, apresentar uma reclamação contra o Departamento Policial de Detroit por terem prendido Robert Williams, com base em uma previsão errada feita por um algoritmo de reconhecimento facial. James Craig, o chefe do departamento de polícia, defendeu que nenhuma prisão deve ocorrer exclusivamente com base nos softwares de reconhecimento facial e afirmou, ainda, que a prisão de Williams não foi baseada apenas no algoritmo. Craig, no entanto, disse que quer continuar a usar o reconhecimento facial, pois afirma que a tecnologia pode ajudar os investigadores, ainda que não leve a prisões.
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Para Idec, ação comprova que Metrô de SP não garante segurança de reconhecimento facial
O Metrô de São Paulo não produziu relatório de impacto para a contratação de tecnologia de reconhecimento facial, tampouco possui estudos que comprovam a segurança dos bancos de dados a serem utilizados para a implementação do novo sistema de vigilância. Além disso, não elaborou qualquer política de proteção de dados para crianças e adolescentes, que possuem proteção constitucional especial.
Metrô de SP não tem garantias de segurança de dados para implementar câmeras de reconhecimento facial
Via intervozes |
O Metrô de São Paulo não produziu relatório de impacto para a contratação de tecnologia de reconhecimento facial, tampouco possui estudos que comprovam a segurança dos bancos de dados a serem utilizados para a implementação do novo sistema de vigilância. Além disso, não elaborou qualquer política de proteção de dados para crianças e adolescentes, que possuem proteção constitucional especial.
Metrô terá reconhecimento facial perigoso para o usuário, acusam entidades
Via UOL |
Defensores públicos e sociedade civil dizem que o sistema não garante segurança dos dados coletados da população, nem a privacidade dos usuários. Segundo as entidades, o Metrô busca implementar um sistema ineficiente e perigoso, sem sequer ter adotado todas as precauções necessárias.
Relator estuda incluir reconhecimento facial no PL das fake news
“O reconhecimento facial será para o futuro. Para se cadastrar em tudo, para provar que você é você. Minha preocupação é que a pessoa que está fazendo aquela conta é ela mesma, que não é laranja”, diz o senador. “Enquanto não se implanta isso, estamos lutando para que tudo que for criado seja por reconhecimento facial. Isso deve ser estendido a bancos. Está em teste. Estamos exigindo para que se evite uso de dados de CPF falsos.”
Facial Recognition: Last Week Tonight with John Oliver (HBO)
John Oliver takes a look at facial recognition technology, how it’s used by private companies and law enforcement, and why it can be dangerous.
IBM cancela projetos e rejeita uso de reconhecimento facial para vigilância e perfil racial
Em carta ao Congresso dos EUA, empresa anuncia que deixará de fornecer soluções e pede regras federais.
El reconocimiento facial no nos protege. Nos vulnera
Mantenernos informadas sobre lo que está pasando en nuestras ciudad, país y región es fundamental. Por ello hemos construido reconocimientofacial.info, un repositorio dedicado a todo lo relacionado con el reconocimiento facial en América Latina, con una narrativa de derechos humanos y un especial énfasis en el trabajo que las distintas organizaciones están realizando en la región.
Serpro vai comprar identificação biométrica de face, voz e digitais
O Serpro abriu nesta quarta, 13/5, uma consulta pública com vistas a preparação de um edital para comprar solução de identificação biométrica por meio de face, voz e digitais. A estatal adianta que as contribuições servirão de base para a licitação, com contribuições aceitas por email até 22/5.
Leia mais…Geolocalização e reconhecimento facial: vilãs ou aliadas da saúde pública?
Um debate importante tomou conta da comunidade de proteção de dados na última semana: como evitar abusos no uso de dados pessoais (em especial dados de geolocalização e de reconhecimento facial) para a aplicação de políticas públicas de combate à proliferação do coronavírus? É possível utilizar a tecnologia como aliada no combate à COVID-19 sem a necessidade de uma política de vigilância e violação da privacidade por parte de qualquer instituição pública ou privada?